SOS AGRO RS
“SOS AGRO RS” vai realizar encontro em Rio Pardo.
São aguardadas mais de 15 mil pessoas.
Parcelamentos, anistias e linhas de crédito. Sob estes três pilares o movimento “SOS AGRO RS” realiza nova mobilização nesta sexta (19/07), agora no parque da Expoagro Afubra, em Rio Pardo. Em entrevista ao “Cidade Alerta” da rádio Rio Pardo FM 103.5 na manhã desta terça, Graziele de Camargo, coordenadora do movimento, explicou que para voltar ao estágio de produção em que estavam antes dos eventos climáticos de abril e maio, os agropecuaristas precisarão de dez anos. Para isso, porém, é necessário que o governo atue imediatamente nos pleitos.
O setor espera que a União apresente uma solução para as dívidas de crédito rural, já que o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou, ainda em maio, a prorrogação emergencial das parcelas com vencimento entre os 1º de maio e 14 de agosto. Sem nova sinalização do governo, os produtores temem ficar inadimplentes, e não ter crédito para financiar a próxima safra, além da reconstrução do que foi perdido nas enchentes.
O “SOS AGRO RS” realizou um ato no último dia, em Cachoeira do Sul, e entregou carta de reivindicações aos ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta. A pauta de reivindicações tem como prioridade a prorrogação de parcelas de dívidas de custeio, investimento e comercialização por 15 anos, com 3% de juros e dois anos de carência, reivindicação defendida pela Federação da Agricultura do RS (Farsul).
15 mil pessoas.
Graziele de Camargo explica que o movimento é apolítico, pacífico, e que visa única e exclusivamente ações governamentais imediatas para o setor. Para o encontro em Rio Pardo, a partir das 10:30 da próxima sexta, os organizadores esperam de 15 a 20 mil pessoas, e já têm a participação confirmada de caravanas de vários municípios gaúchos. Além disso, sindicatos rurais, empresas, cooperativas, entidades representativas do setor, além de representantes do governo estadual, assembleia legislativa, câmara dos deputados, senado e governo federal. A programação contempla a atualização dos números por parte da Emater, uma conversa sobre saúde mental, além da contribuição sobre captação de recursos.