Entre falta de água, de luz, ou dos dois, rio-pardenses seguem o martírio de maio.

Desde o início do mês, ou falta luz, ou falta água, ou falta os dois, na grande maioria das residências de Rio Pardo. Além de estragos, desabrigados e desalojados, e todos os outros problemas estruturais causados pela maior enchente da história no município, CORSAN e RGE não conseguem estabilizar seus serviços, por conta dos níveis em que os rios Pardo e Jacuí atingiram nesta primeira quinzena de maio.

Água.

Os rio-pardenses foram “dormir” na fria noite desta segunda (13/05) sem água. Segundo informações repassadas pela assessoria de imprensa da prefeitura, a Corsan trabalha desde a tarde dessa segunda-feira para restabelecer em 100% o abastecimento de água em Rio Pardo. Ainda ontem, houve o rompimento de uma das mangueiras que estão fazendo a captação da água no Jacuí por conta do nível do rio, que está baixando muito rápido. Hoje a equipe segue trabalhando e remanejando as balsas provisórias que estão os equipamentos para captar a água, já que a cheia afetou a operação original.

Luz.

Também conforme o repassado à imprensa pela assessoria da prefeitura, nesta terça (14/05) uma equipe de técnicos da RGE trabalha em uma “força-tarefa” em Rio Pardo, verificando os impedimentos que ainda alteram o abastecimento de energia. Ainda nessa segunda, algumas localidades como o bairro Higino Leitão, tiveram o serviço retomado. Hoje, o maior problema dos técnicos é o deslocamento aos pontos que ainda estão com difícil acesso.

O interior de Rio Pardo está sem luz há 14 dias.