Com água baixando, inicia o processo de recuperação das estradas.
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) já iniciou a recuperação da ERS-403, atendendo à solicitação da Prefeitura de Rio Pardo, até porque se trata de uma importante via do município, que liga a sede a diversas localidades do interior. A rodovia ficou submersa por 15 dias, devido ao alto volume de água no rio Pardo, o que afetou sua estrutura, além de deixar muitas comunidades isoladas.
No interior.
A secretaria municipal do interior da prefeitura de Rio Pardo iniciou a realização de reparos emergenciais em pontos críticos, buscando restabelecer o acesso dos moradores. Atualmente, Rio Pardo conta com recursos limitados de máquinas, uma vez que, antes da inundação, os equipamentos estavam distribuídos por diversas localidades, tornando-os inacessíveis, pois ficaram ilhados. Na medida em que o nível das águas baixa, os trabalhos de recuperação das estradas são intensificados, ampliando a atuação das equipes. O secretário municipal do interior, André Fischer, explica que já foram iniciadas as obras em áreas impactadas, como a Estrada Velha e a parte alta do Albardão, que hoje é uma das principais rotas de acesso para Vera Cruz. Assim que a ERS-403 for desobstruída, esforços se estenderão para outras regiões, como a barragem Dom Marco. As equipes estão atuando também nos pontos mais críticos primeiro, patrolando o Morro das Pedras, Capão da Coalhada até a divisa com Passo do Sobrado.
Segundo Fischer, desde essa quarta (15/05), as equipes vêm trabalhando na recuperação de um acesso importante de Rio Pardo, a via pela ponte do Couto, que já foi liberado para a população.
Além disso, a administração municipal está em processo de viabilização de materiais fundamentais, como pedras e rachão, a fim de recompor os trechos afetados pelas fortes chuvas e umidade, que resultaram na formação de inúmeros “borrachudos” nas estradas. Inicialmente foram mapeadas três localidades onde as galerias foram completamente danificadas, causando bloqueios nas vias e isolamento das comunidades. Um levantamento parcial também revelou a destruição de três pontes e danos significativos nos mais de 2 mil quilômetros de estradas não pavimentadas no interior de Rio Pardo, gerando uma quantidade expressiva de buracos, valetas e “borrachudos”.